Anabela Kohlmann Ferrarini
A trapezista chegou ao topo pela escada, sem muito esforço. O cheiro acre de suor, pipoca rançosa e fezes de elefantes grudava em suas narinas como o collant em seu corpo. Olhou para o alto, os furos camuflados de estrelas. Lançou-se ao silêncio da madrugada. Fez-se fantoche, para lá, para cá.